Derluh Dantas
Madrugada. A lua se faz altiva e bela, clareia o concreto da
noite. Uma impaciência se afigurou em meu ser. O copo que caia se quebra em
pequenos cacos, me fere os dedos. O sangue que escorre parece um fluxo de
sentidos. Minha inspiração se faz lenta, perplexa, desaparecida.
Algumas palavras surgem: mar, pele, beijo, negro. Outras tantas configurações
se formam, mas são levadas leves com o soprar do vento. E a lua como testemunha
de tantos desejos não denuncia nada. Fico mais uma vez em profundo silêncio...
Pensamentos... Inspiração adormecida!
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