Algumas Desculpas - Carta Aberta'

Nazaré – Bahia, 25 de outubro de 2016.

PARA VOCÊ,

A atualidade tem dessas coisas, se a gente se expressa de um jeito parece que queremos atenção, de outro é apenas dramalhão. Mas, valendo-me do direito e da responsabilidade da expressão, vou tentar falar essas coisas que estão pressionando meu peito e inundando minha alma. Sem mais delongas, começo assim:
Eu quero me desculpar por todos os abraços que não lhe dei, pelos papos que cessei, fugi, não tive. Quero me desculpar pelo colo que não ofereci e pelo que não te pedi as tantas vezes que deu vontade. Eu sinto muito pelo toque contido, pelo abraço rápido em datas comemorativas ou em chegadas ou partidas. Eu queria te falar mais coisas, saber da sua vida, dialogar essas opiniões todas, medo de ser tarde demais. Eu queria ser mais corajoso e leve, não ter essa vergonha que me doma o peito e a fala. Desculpa pelos atritos todos, eu sou meio assim, desse jeito torto, intenso e explosivo. Porém, desculpa pelas vezes que fui brando e você esperava mais ânimo e empolgação. Por não acolher sua irritação e decepção. Além das desculpas, vale muitos agradecimentos, principalmente por tantas vezes que você calou seu desejo e seu ímpeto pra dizer que o mundo é um lugar melhor do que eu consigo perceber e por me proteger de tantos temores que vagam e rodeiam por aí, pelas preocupações e pelos sacrifícios.
Desculpa, as palavras tão meio tropeçadas, confusas, talvez. Mas, eu quero admitir, eu sou uma pessoa difícil, eu não caibo nos planos, eu derrapo, eu engano, porém eu sei que uma vez ou outra você sentiu orgulho de mim, por mim. E eu não sei se já disse, mas tenho muito orgulho e admiração por nossos caminhos cruzados, por essa oportunidade de relação e aperfeiçoamento. Uma vez eu li em algum lugar que quem ama não pede desculpas, discordo integral e completamente disso, é impossível num sentimento tão sublime quanto o amor e num momento tão diverso como a vida a gente não cometer tantas mancadas e se arrepender por isso, então me desculpo pela falta do abraço, do beijo, pela aparente falta de carinho e afeto, eu sou muito feliz e grato por você.

Com amor e afeto,

Derlour Dantas.

Registros de uma indireta não feita'

Derluh Dantas

Uma vontade daquela companhia que a gente fala dos problemas, da vida abertamente, sem competição pra saber quem está numa situação pior... Só desabafo e companheirismo mesmo!


Depois da descarga de situações, relatos e emoções, a gente riria abertamente, se dando conta do total desespero do nosso encontro e momento, na sequência, respirar fundo, se entre olhar compreendendo que ainda vale a pena persistir de algum jeito.

Mas, a solidão tem me sido uma boa conselheira, em partes. A pessoa fala aquela "opinião" toda incrustada de intolerância e preconceito, eu ensaio uma resposta, um contra-argumento, um questionamento, enquanto vou tecendo as palavras, eu me dou conta de que já tivemos essa conversa, que já tentei esse diálogo, respiro fundo e percebo que não me cabe.

Eu sou cheio de falhas, medos, preconceitos e um tanto de equívocos, não me cabe levar clarão a quem quer que seja. Eu tenho uma chama acesa, como acredito que todos tenham e tenho preservado ela com todo meu amor e seiva, quando percebo que ela pode guiar alguém a saída das trevas, eu a utilizo... Quando acho que ela irá ofender aos olhos acostumados com o fundo da caverna, que não deseja iluminação, mas prefere a ignorância, eu deixo ela quieta.

Ah! E tenho recebido muitas iluminações alheias, agradeço muito por isso. Não dói compartilhar a luz, o que tenho aprendido é que não podemos impor a luz, a chama quando não bem educada e acolhida acaba, por queimar todos os envolvidos, na maioria das vezes desnecessariamente.

Ainda em processo...

Derluh Dantas
Infelizmente, ainda dói, dilacera, faz a alma ganhar um peso maior e não tenho como não pensar em justiça e também em vingança. Eu ainda choro escondido no meu quarto, eu ainda tento silenciar meus temores diante dos outros. Eu tenho tentado.
Eu tenho tentado ser uma pessoa melhor a cada dia, tenho tentado não desejar o mal, tenho tentado não ser mais radical ou chato... Mas, tá difícil. Meu olhar sobre o mundo tem um tom pessimista, uma dor que não consigo amenizar com oração, com fé, com lápis de cor. Eu sei e reconheço a maldade humana, sei que ela não tem limites, nós somos criativos para o bem e para o mal, sem sombras de dúvidas.
Eu me lembro de que a primeira vez que estudei sobre escravidão, eu chorei, me doeu muito e eu fiquei dias no quarto, me desculpando por ser gente. Quando assisti Orações Para Bobby, Hotel Ruanda e Meninos Não Choram, eu quis sair para o mundo e tentar ser ouvido, mostrar o que eu pensava sobre esses recortes. Mas, não consegui sair do quarto.
Eu lembro-me de muitas notícias de violências, lembro-me de muitos relatos, de infinitas lágrimas, algumas são daqui do lado, outras são do outro lado da fronteira, outras daqui de dentro de mim. Eu poderia listar um compêndio de links e notícias sobre violências extremas, que levou ao desaparecimento, morte, traumas... Eu poderia dizer do caso do menino de oito anos de idade que foi morto pelo pai, porque a criança gostava de lavar louças e não parecia muito máscula; caso do goleiro Bruno; poderia discorrer sobre algumas representações políticas e seus discursos em homenagem a torturadores, suas falas em tom jocoso e de ameaça à colega por ser mulher ou ao outro por ser LGBT; poderia narrar às piadas que ouço nas filas de mercado, nos transportes de lotação; poderia falar sobre o estupro de uma menor por mais de trinta homens e de outros milhares dizendo que não foi estupro pelo histórico da garota; falar de um homem que conseguiu “sozinho” acabar com mais de 50 vidas e deixar centenas de pessoas sem saber o que sentir diante do fato, além dos feridos; poderia falar da mulher negra que foi arrastada pelo carro da Polícia Militar e morta por tiro; poderia discorrer sobre muitas histórias, impossível você não se recordar de algumas... Mas, não.
Eu não quero curtidas (se merecesse alguma), eu não quero concordâncias, eu estou apelando por ajuda. Eu preciso de ajuda. Estou cansado de corrigir os amiguinhos sobre a acidez e o perigo em sua “simples opinião”. Eu tenho me sentido exausto diante das piadas, dos discursos ‘divinos’ ou das ‘morais e bons costumes’. Não, não tem como falar de vida ou dizer que você é em prol a ela, afirmando ou usando de atributos pejorativos para os outros, isto é nocivo, isto sim não é saudável. Ainda que você não pegue numa arma de fogo, na chibata, na faca afiada para desferir contra a vida de alguém, alguns de seus posicionamentos podem estar legitimando a dor e/ou a agressão.
Não importa se você é ou não de religião b ou c, não me importa se você foi criado aprendendo que aquilo é certo e aquilo outro não, não me importa se você busca salvação ou redenção dos pecados próprios ou alheios. PARA! Minha vontade agora é falar palavrão, explicitar mil e trezentas contradições em sua conduta e discurso... E assim começaríamos um bate-boca idiota, eu tenho as minhas contradições e falhas, não sou perfeito, longe disso. Porém, usar de argumento que todo mundo erra, que todo mundo tem preconceito, que você aprendeu assim ou de outro jeito, não legitima essa sua atitude violenta e arbitrária. Quer citar a Bíblia, leia completamente, lembre-se de cada coisa dita, depois interprete, veja o que de fato é para você, sobre você e onde e em qual momento a Bíblia te autentica ser supremo e juiz da vida alheia, ou qualquer que seja a referência social/religiosa/cultural. Caso algo te torne isso, ou pela sua fé, não esqueça que supremacia e justiça não são fazer ao outro aquilo que eu acredito ser melhor, não é apenas apontar o erro alheio e esquecer-se do próprio umbigo sujo, isso pode ser considerado desvio moral e mental.
Não vou citar os culpados pelos tantos crimes que vemos na TV, sabemos que não foi “eu”. Mas, será mesmo? Será que aquele seu discurso inofensivo para a criança de cinco anos, no qual você diz “se ele bater, mete a mão nele, você é menino” não coloca um grau de responsabilidade diante dessa violência que vivemos? Será mesmo que os assassinos, suicidas, assaltantes, estupradores, agressores não são incentivados e criados por nós? Quem elegeu aquele deputado que diz que “bandido bom é bandido morto”? Caso ele estivesse falando sozinho, teria essa repercussão toda? Hitler teria esse nome na história se a humanidade compreendesse mesmo que estamos “em prol da vida”? Se não existe racismo, porque será que o negro ainda nos causa medo numa rua deserta e o branquinho lá pode ser uma paquera? Quer falar de violência(?), quer dizer do choque sobre o fato(?), olha em volta e veja a sua contribuição para o mundo ser esse caos violento e diário.
Estou cansado, estou desesperado e sim, sou um tanto depressivo, chato, antissocial, mas o que tem me feito assim são os comentários constantes acerca do “outro”, do porquê ele/ela é bandido, do porquê ele/ela não é vítima mesmo diante de um atentado contra a sua integridade física, mental, moral, contra a sua vida.
O meu pedido de ajuda, neste momento, é para você se olhar diante do espelho, sozinho, e mediar uma conversa franca e aberta com você mesmo, no intuito de responder duas perguntas básicas: o que eu tenho feito por um mundo melhor? E se este melhor realmente poderia ser bom para o mundo. Dicas:
1.            Empatia – Conceito utilizado para representar a possibilidade de sair do próprio lugar e se imaginar no lugar do outro; Oposto de ser o centro do mundo e detentor da verdade absoluta, ninguém tem acesso completo ao outro;
2.            Respeito – Valor humano que corresponde à possibilidade reflexiva e atitudinal em compreender que há diversidade no mundo, e, portanto, a diversidade deve ser protegida e expressada, ainda que não seja compatível com meu conjunto de crenças, valores, limitações...; Oposto de “se é minha opinião, é verdade, é absoluta, é incontestável”;
3.            Gentileza – Ato ou ação de ser sensível, cuidadoso/cuidadosa, menos ríspido/ríspida, delicado/delicada ao que tange cuidado, menos indiferente ao outro e a si mesmo, um tanto mais amoroso/amorosa e afetuoso/afetuosa com o tratar, se relacionar e lidar com as coisas e pessoas; Oposto de violento e rude;
4.            Amar – Querer bem, compreender que há falhas e limitações nas pessoas e no mundo, mesmo assim buscar e incentivar suas potencialidades. Compreender que as pessoas, que a vida não é uma extensão pura e miúda da nossa vontade e vaidade, sendo assim merece ser cuidada e acolhida como são, sempre buscando o melhor dos envolvidos/envolvidas, bem comum. Oposto de propriedade e projeção.
5.            Liberdade – entendimento que não estamos sozinhos no mundo, portanto nossas escolhas estão condicionadas há um conjunto de possibilidades e dentre elas há interferência no que está a nossa volta. Possibilidade de escolher o que for de vontade própria, autonomia, escolha... Lembrando que toda e qualquer escolha há consequências, até o fato de decidir por não escolher. Em 1 Coríntios 6:12, o apóstolo Paulo afirma: "Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não me deixarei dominar por coisa alguma.", acrescento que, nem mesmo pela minha sede de vingança; Oposto de “isso é o melhor para você”, cada pessoa sabe no íntimo o que é melhor para si, não para o outro.
 As lágrimas já cristalizaram mais uma vez na alma, secaram no rosto e os olhos ainda estão marejados... Sendo assim, quero apelar para você que chegou até aqui, uma vez mais, não deixe de abraçar, de amar, de cuidar porque disseram que essa não é a vontade do que quer que seja. Temos muitos motivos para nos chocar, para lutar, para ser melhores, então você não precisa apontar o dedo para o outro, escolha a sua batalha e tenta fazer isso não deslegitimando ou violando o direito à vida e de existir do outro...

*Post scriptum: Às vezes tenho vontade de ser um espião, um agente secreto de controle e incentivo ao respeito e à diversidade, como o “V”, o protagonista de V for Vendetta.

Uno extranjero y las Conchas'

Derluh Dantas

“Mi Niña Lola”... Quantos nomes poderiam ser o seu. Quantas cores, olhos, sabores... És muita guerra, és muita paz. Um leito brando e um mar revolto. Tu és esse abraço que faz as partes perdidas ou quebradas se juntarem num sentido maior. Tu fazes de minha alma despida, um sentido de liberdade. Calma andorinha, não se preocupe com o enquadre da imagem, não há do que temer nessa admiração, como uma música flamenca, este conto é um canto de dor, partida e vontade, mas não há grades, gaiolas ou grilhões. O tom ainda continua de dança incerta, de esperança, liberdade. Era pra ser sobre uma Concha, era uma adoração para a mulher, mas a poesia ganha vida própria... Não sei assumir as rédeas de uma redação, assim sendo, se faz esta declaração, não pense na frequência que por ventura pareça intenção, apenas permitas fechar os olhos, liberar o toque, sentir. Es triste y ES muy bonito. Es sólo otro cuento, otra canción , el arte a la mitad. Ah, “Mi Niña Lola”.

Em pauta

Derluh Dantas

Eu pensei em romantizar, tentei escrever algo leve e fingir uma beleza que infelizmente não consigo sentir. Claro, as lutas diárias trazem consigo grandes avanços, merecemos “parabenizações”, flores, chocolates, um dia do orgulho, uma parada ou uma semana tem
ática, sim! Merecemos um olhar carinhoso e algumas mensagens de apoio. Merecemos isso, agradecemos e também lamentamos.
Infelizmente, há estas manifestações e momentos “temáticos”, não por vontade, mas como tentativa de reparação, muito insuficiente, bem verdade. É bruto, mas homens, cis, héteros, cristãos, brancos e com boas condições financeiras também sofrem violências por latrocínio, assaltos, brigas de bar ou de torcidas, entre outros tantos motivos. Mas, os outros, estes seres “inferiores” sofrem também por isso e por outros motivos, pelo simples fato de serem como são, coisa que os supracitados não costumam sofrer, mas sim costumam ser agentes do sofrimento alheio.
O número alarmente de violências contra mulher, não exime as violências comuns a serem humanas e desta sociedade, só acrescenta pra si o fato da mulher não ter os mesmos direitos e o respeito que o gênero masculino, bem nascido, branco e fálico representa. Elas também são assaltadas, também podem ser vítimas de uma briga de trânsito, de bar, de torcidas... Mas, acrescente a isso o assédio diário, as cobranças, os mais diversos papeis, os abusos sexuais e psicológicos por simplesmente serem do gênero feminino. Temos as piadas e o machismo, que de tão naturalizadas ainda são desculpas e escape quando o assunto merece o mínimo de respeito e espaço de expressão e consideração.
Mulheres são mortas como os homens, mas elas também são mortas e agredidas por serem mulheres. Isto acontece com lésbicas, gays, trans, negros e negras, nordestinos, pessoas que moram em guetos ou favelas, moradores de ruas, gordos, pessoas com algum tipo de deficiência ou limitação e outras infinidades de características que parecem pressuposto natural [para alguns] de exclusão e apagamento.
A gente, enquanto sociedade, enquanto humanos, adoramos “puxar a sardinha” para nós mesmos. Aquele velho ditado “farinha pouca, meu pirão primeiro”... Não sei se certo ou errado, mas dia a dia estamos criando ondas de violência com desculpas absurdas de “meu gosto, minha opinião, a vontade de Deus, a escolha errada dele/dela” e por aí vai.
Eu queria ter mais clareza e propriedade para falar de empoderamento de diferentes sujeitos vítimas desta nossa sociedade e sistema tão caricato e hipócrita, mas eu começo a arder e tremer de raiva, tristeza, caos. É muito difícil ouvir ou ler de seu amigo que te conhece tão bem, falando que “negro se não suja na entrada, faz merda na saída”, ou que o “viadinho gosta de apanhar mesmo, por isso escolheu ser essa afetação” ou que “a pessoa nasce hétero e depois opta por outra coisa”. É complicado ouvir na mesa, dos tios e dos primos que “mulher pra casar tem que se dar o respeito, sim! E que se um deles visse a menina (menor de idade) fazendo o que ele fez (beijar outro na frente dele) ele meteria a mão na cara dela” e tudo certo. É difícil ver uma manchete de jornal que estampa o terreiro apedrejado ou o gay com crânio afundado morto ou o casal de lésbicas que foram estupradas para se tornarem “mulher” ou o negro que foi levado num porta malas de um carro e torturado por policiais a paisana [entre outros] serem recebidos pelo colega de trabalho, o parente em visita ou o “amigo legal” rindo e dizendo, “se eles estavam brincando com Deus, mereciam até pior... foi castigo!”
Não! Infelizmente, eu não estou inventando estas situações e tenho outras tantas pra contar ou narrar aqui. Mas, vou parar... Minha alma é mais passional que meu corpo e meu corpo já começa a somatizar a explosão. Sou intolerante diante a uma injustiça, sou barraqueiro mesmo, sou polêmico, não... Não é pra chamar atenção pra mim, mas pra mostrar que dói. Se dói pra você esta insegurança toda, imagine pra aquele ou aquela na qual a SUA opinião é de ele/ela merecer castigo só por ela/ele existir de tal forma? Imagine, se você sente uma dor insuportável ao se imaginar grávida e perder um bebê, imagine pra uma mulher que deseja o aborto e ainda é tratada como uma criminosa por isso... Não é fácil decidir-se por um aborto, mas quando se faz, além de toda mobilização emocional e psicológica da escolha, ainda tem que lidar com a “santa inquisição das pessoas de bem em prol a vida”.
Quantas coisas poderiam ser ditas... A cabeça começa a doer, não sei pra quem mostrar. Porém, enquanto estou no conforto da sala, escrevendo e devaneando estas palavras, existem algumas pessoas lá fora sendo agredidas, não porque alguém deseja o que ela tem, mas sim por serem como são. São expulsas de casa por causa de uma gravidez indesejada que vai atrapalhar os estudos, como se a solidão e a insegurança da rua fosse ajudar; ou porque gostam e desejam pessoas do mesmo sexo; ou porque percebem a inabilidade em gerar uma criança e tentam chás abortivos, técnicas invasivas, colocando em risco à própria vida e podendo ser condenadas pela sociedade e pela justiça; aquela pessoa que por um acidente perdeu um membro – a sociedade gosta de perfeição – e está pensando em suicídio, pois sabe que não conseguirá ser como era... infinitas possibilidades.
Entenda, as dificuldades que os “normais” passam, são iguais às que os outros podem passar, com o acréscimo de que os outros ainda precisam defender o óbvio que é o direito de coexistir com “as pessoas de bem e normais”.

Hoje, deixo aqui uma ínfima memória e homenagem para as tantas pessoas que perderam e perdem a vida numa batalha de defender e brigar pelo óbvio: TEMOS O DIREITO DE EXISTIR!

Santa Pesquisa: