Sou acostumado ao silêncio, ou pelo menos acreditava que era. Não sou! O silêncio é bom, mas quando acompanha a ausência ou a solidão de quem se ama, é mais doloroso. É uma ferida que não deixa marcas visíveis. Uma falta de ar que o oxigênio não sacia. O que está quieto e interno vem à tona na materialidade do vômito. Um escárnio da alma que virou zombie, ser sem racionalidade. Estou sangrando pelos poros, expirando enxofre apodrecido. Sou o abjeto dos pensamentos que sinto.
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