Derluh Dantas
Doidivanas de vestido colado, vermelho... É como uma dama vulgar e atraente, que costuma me possuir à noite,
que me usa durante o dia e que me deixa gemer em segundos rápidos do tempo. Ela
usa seu salto agulha, como se seus pés fizessem parte daquele escarpam negro...
Ela pisa em meu corpo, dilacera minha alma e me faz de seu tapete usado de caxemira.
Ela não usa casacos, não gosta de chapéus, acha bonito, mas prefere seus
cabelos soltos ao vento, às vezes, nem precisa de brisa, ela gosta de
balançá-lo e sentir o movimento me surrar a face. Ela é amiga sincera, mulher
bandida. Seu nome!? São muitos, mas costumam chamá-la Inspiração, Poesia! E eu
sou um objeto ousado de seu mais leve domínio... Quem dera eu ser poeta algum
dia!
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