Derluh Dantas
Amor. ‘Eita’! Sentimento
complexo, contraditório, pesado e simples... Eu não quero um amor pra me fazer
curvar as costas, nem que me faça afundar na areia enquanto eu caminho e se eu
conseguir caminhar. Quero um amor de vôo, aquele que faz meu corpo, minha alma
alcançar as nuvens. Não quero amor! Quero liberdade, quero poder me emocionar
com o que eu quiser e admirar o que se apresentar belo... Quero poder
desligar-me de tudo e quando voltar não ter acusações ou cobranças que não são
cumpridas pelo outro, mas, são lançadas para mim. Quero amor bom! Aquele que é
liberdade e cativeiro ao mesmo tempo, sem contradição ou confusão. Como diz
Camões, “estar-se preso por vontade”. Mas, sem partidas ou voltas, companhia até
o ponto comum e pouco além. Sinto muito, não sei acreditar, me entregar ou amar
um amor que provoca mais dor, partida e abandono do que o bem, do que o bom.
Temos as belas fotografias, as boas lembranças, poesias... Mas, o amor voou
para longe de nós, pousou em outro lugar! Talvez, o amor seja diferente de
procurar quando a carência aperta... Amor, para mim, é bicho do mato, é arisco
e só se aproxima quando as duas almas estão dispostas a cuidá-lo bem e livre...
Amor e força, não costumam combinar e não são complementares para mim! Vejo o
amor, talvez, por outra ótica e lugar... Isso é uma parte do amor para mim!
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