Derlour Dantas
Foi-se o carnaval. Não tive a presença de foliões, nem grandes atrações musicais, nada disso. Vi algumas tantas brigas e assaltos na TV, meu primo completamente bêbado chagando em casa aos berros de ameaças, tive até a oportunidade de ver mentiras sendo ditas em forma de homenagens, sem faltar os tantos assaltos vistos em tempo real e ao vivo. Pois é, para mim o carnaval foi regrado a maresias e violências. Contudo houve sim os momentos de alegrias. Em meio à atribulada presença do “espírito carnavalesco” eu meditei, mergulhei no meu íntimo e pude sentir presenças. Lembrei-me de sorrisos espontâneos e jeitos particulares. Vi o mar pedir e oferecer socorro. Pude sentir o céu de um azul anil completamente excêntrico. No mais, meu carnaval foi de emoções intrínsecas e a certeza que nunca vou entender o ‘humano’.
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