Na Segunda'

Derluh Dantas
É a imaginação. Ela pode ter a forma que a liberdade permitir. Mesmo as cores sempre estando lá, sem criatividade é difícil perceber o colorido, colorir. A inspiração nos tira pra dançar, mesmo que o silêncio seja presente. A imaginação faz o carnaval, a valsa, toda música tocar. Podemos voar, se assim quisermos, mas tem que ser de verdade, de coração. Com a inspiração, podemos voar em dragões e bailar com fadas de tantas cores que a noite consentir. Um dia qualquer a gente percebe que as coisas se findam. Que a morte leva as pessoas para tão longe que cartas não chegam lá e não há resposta quando queremos. Mas, com a inspiração, há a “Terra do Nunca”, um lugar mágico de criaturas maravilhosas. Lá podemos ver que a morte não é um lugar real, é apenas uma mudança significativa. Quando alguém morre, reconhecemos as faltas que cometemos enquanto ela estava viva... E talvez, nos inspire há ser um tanto mais criativos, livres e amáveis com quem ainda nos resta do lado de cá. E voltando a inspiração, ela me fez lembrar um tempo ido e assim tive a memória viva, pude visitar-me. Desse lado distinto, percebi que não nos importávamos em sermos ridículos, estávamos ocupados demais sendo livres, criativos, felizes. Que vontade de voar com vocês ‘crianças perdidas da Terra do Nunca’... Que vontade!


- Acreditem em fadas... Elas nascem do primeiro riso da criança que nasce e se acreditarmos nelas, para cada criança haverá sempre uma fada a proteger-lhe dos perigos! E sempre teremos o bom lugar para visitar aqueles que já partiram. 

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