Uma carta-delírio'


 Nazaré, 27 de março de 2012.

Aos velhos e aos futuros novos amigos,

Sinto saudades das conversas que não vão a lugar nenhum. Falar da expansão do universo e da fatalidade da vida. Fazer bolhas de sabão no campinho ou na quadra, próximo ao pôr do sol. Falar da poesia sem rima ou da bola de gude sem brilho, arranhada de tantas batidas no chão ou nas outras “bolitas”. Vontade de chorar no ombro amigo e rir da coriza escorrida. Lembrar daquela madrugada sem assunto, que o filme fez companhia. Onde estão, meus amigos? 

Lane, não se sinta ofendida... É só um comentário torto sobre essa minha rotina e a falta de amigos em companhia!

Bons ventos, amigos.

Atenciosamente

 Derlour Dantas

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