Uma carta ao Eric!

Nazaré – Bahia, 27 de maio de 2014.
Meu amigo,
Tenho muito que te agradecer ao longo da minha vida. Desde a sua chegada por ciúmes, foi ficando cada vez mais fundamental em minha história. Como te disse essa tarde (25/06/2014), junto a você eu tenho descoberto um mundo novo, sempre uma nova experiência, uma outra surpresa.
Essa segunda, em especial, quero expressar alguns detalhes específicos.
1.        Agradeço por você me receber sempre tão bem, mesmo quando seus planos são outros. Por fazer de sua família um ninho maravilhoso de pouso, pra esse seu amigo aqui;
2.       Por me incluir em seus planos, sem nem sabermos do dia seguinte... Você nem imagina o quanto isso é maravilho e importante pra mim;
3.       Agradeço, mais uma vez, por graças a você, eu conhecer gente tão talentosa, inspiradora e bela. Não é qualquer lugar que a gente conhece uma constelação tão diversa, bonita, acolhedora como é sua roda de amigos e convívios;
4.       Agradeço por ter mudado seu trajeto e ter ficado horas esperando um ônibus que não veio e seu pai teve que ir buscá-lo (ele deve me odiar mais por isso). E pelo aperto que te fiz passar naquela viação que mais parecia ensaio do inferno – acho que a lotação deve estar muito pra lá do permitido;
5.       Agradeço por ter sido mais uma vez meu confidente... Se antes era por telefonemas inesperados, foi bom chorar com um abraço ao alcance. Desculpa pelo choro e pelo riso sem controle, fiquei realmente à flor da pele.
6.       Não sei o que dizer sobre essa minha mania de falar de um amor impossível, traçar as qualidades e defeitos daquela criatura como se fossem a coisa mais maravilhosa. E você ouvir tudo de trás pra frente mais de seiscentas e trinta e duas vezes por semana;
7.       Amigo, você é aquele amor que não machuca, não dói... É meu melhor amigo (que os outros não se ‘enciúmem’). Você é meu irmão de alma, que não tenho vergonha de falar dos meus pensamentos mais bizarros, e mesmo você me chamando de dramático trinta e duas vezes por segundo, não fala em tom de censura.
8.       Agradeço por topar as aventuras bobas e meio loucas que te proponho... E por inventar outras tantas pra gente. Gosto de cada segundo que estamos juntos, até quando brigamos sobre nossos conceitos distintos sobre o Amor;
9.       Agradeço por estar sempre tão disponível para meus risos, meus choros, meu altar e velas...
10.      Eu tenho ainda muito do que agradecer, mas vou deixa ao cargo da imaginação a partir desse item...
Amigo, eu o amo como uma obra prima natural, que sabe da fundamental presença do artista para existir ainda mais própria e bela. Você, pra mim e pra muitos, aposto, é daquelas almas que fazem do preto e branco se tornar uma vastidão de cores alegres, intensas, cativas. Você é como o pequeno príncipe e acho que sou sua amiga raposa, carente e pedindo pra você voltar no dia seguinte, se bem que sempre sou eu que volto! Sua mãe é uma das mulheres mais bonitas e amáveis que já conheci. Sua irmã me faz sentir tão vivo e bonito, que sempre que ela me abraça eu me sinto cabível no mundo, me sinto importante, sabe? Sua família é especialmente bela... E seu tio é um cara e tanto!
Desculpas, amigo... é um choro de felicidade agora. Escrevo cada palavra com um sorriso nos lábios e muitas lágrimas no rosto. Dizer que lhe sou eterna e imensamente, infinitamente grato, ainda me parece miúdo ao sentir da gratidão que lhe tenho. E agradeço por gostar e me permitir ser seu amigos assim mesmo como sou: “Complicado, dramático demais, estranho...”
Com amor,
Seu irmão, Derlour Dantas.

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