Derluh Dantas
Era uma vez... Um país onde tudo caminhava ao contrário,
aqui pessoa ruim representava o que deveria ser avanço bom. Nesse país, um
esporte com bola valia muito mais do que educação para toda população. Mas, não
era por inocência, era de esperteza e maldade. Nesse país, o Sistema era
produzir idiotas... Aqueles idiotas nocivos para os pares e fervorosamente
adeptos dos que o subjugavam. Era um país de avesso, mesmo.
Certa feita, os
idiotas elegeram um dos seus, na ânsia tola de salvação... Quem disse? Foi mais
fácil um deles se corromper em maldade, do que levar a própria ideologia a
atitude política e atuação. Depois desse ‘rei dos tolos’ ser eleito duas vezes
para assumir o reinado, outro ser surge do proletariado, seria a primeira vez
que elegeriam uma mãe para posto tão ostentado. Eis que muitos planos e
esperanças surgiram nesse entremeio. Contudo, mais uma vez o vermelho da
bandeira se tornou contradição de dito, ostentado, assumido.
Não pensem que o
problema era apenas partidário, nesse país algumas siglas e nomes de ‘messias’
valem mais que toda a verdade – não estou dizendo de verdade única e absoluta,
estou falando de corrupção, maldade, preconceito e retrocesso.
Algumas ovelhas
elegeram um pastor para sua representação, contudo esse pastor em meio à ‘chapinha’,
maquiagem e máscara, era um lobo borrado entre a matilha de ladrões. Tudo do
avesso e da mais cínica contradição, nesse país de brasa, mulatas, cervejas e
bajulações.
- Por gentileza, passe a régua e me passa a conta, não pagarei nada nesse
borralho, mas quero saber o quanto devo antes de abandonar a utópica
abstração.
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