Não sou suicida, só queria saber amar!

Nazaré, 16 de setembro de 2011.

Derlour Dantas

Pensei em morrer mais uma vez, só que diferente. Eu pensei em morrer para tomar um chá ou uma boa dose de vodka com Amy Winehouse, Renato Russo, Cássia Eller, Kurt cobain, Coco Chanel, Foucault, entre outros não menos desejosos que deixarei para as entrelinhas. Tenho vontade de sentar na sala que eles se encontram e chorar minha impotência e ignorância em silêncio, quietinho em um canto. Acho que Adele me provoca ser mais eu, sou denso e cansativo. Tenho vontade da morte, não pelo simples fato de vingança, cansaço, desespero. Eu acredito que tem uma hora que temos que sair de cena. Eu preciso mesmo encontrar, ingerir aquele líquido que deveras Sócrates ter ingerido. Quero me transformar em uma estrela pequenina, poder acompanhar meu amor em silêncio, sem provocar turbulências e protegê-lo. Ser humano não me faz merecedor de sentimento tão intenso e grande, não lhe sou digno. Preciso encontrar Oscar Wilde para uma conversa franca e Maria, a Dulce Maria para receber um abraço apertado e colo. No fim das contas a única coisa que quero é poder sentir aquele abraço apertado, vê-lo sorrir, acariciar sua face, suas sobrancelhas e vê-lo dormir.

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