Derluh Dantas
Por vezes, a beleza se mostra preguiçosa e
dissimulada nos tons pastéis da rotina. Por outras, a beleza é explosão,
gritaria, uma cambalhota infantil seguida da queda em riso alto. Não há forma
única ou cor exclusiva, sempre depende um tanto mais de quem a sente, ver,
liberta. É que existem momentos, que a beleza parece uma prisioneira em saco
bolha e com advertência de fragilidade, mas é borboleta ousada, que costura
sinuosa à tempestade. Por que essa melodia sobre beleza? Não sei explicar, mas
meu coração irradiou felicidade e o arrepio que senti na derme me fez derramar
uma lágrima cintilante, acredito que fui inundado de uma beleza lembrada, já
que não se faz presença neste momento, nem a forma, nem o cheiro, nem o tato. Aí!
que saudades da beleza revolucionária, de ser tantos, frente ao espelho
manchado.
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