Domingo e o mar'


Derlour Dantas
As ondas viam com força, pareciam querer romper a terra. Assemelhava-se a tumultos, a uma orquestra frenética e dramática. Poucas pessoas se faziam presença às margens da praia, mas ainda assim uma aglomeração parecia ser representada pela força das águas. Eis que na despedida, um temor se assenta no meu peito, pareceu um prenúncio da necessidade de paciência. Eu estava certo. Quando lágrimas conseguiam fugir da minha alma, duas crianças brincando naquele tumulto de mar e areia me fez sorrir. Fui roubado daquele lugar escuro e assustador, eu fui lembrado da esperança azul e da força que podemos sentir com o amor. . .

Um comentário:

Lane SoL disse...

Paz e ciência..
Mar e ausências..
Gosto dos auto resgates que voce faz com cenas cotidianas, uma hora uma criança, outra um gesto simples.. acho que esses detalhes é que, de fato, nos sustentam. Eu acho'

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